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Palavras da Arquitectura

2008-08-10

O nascimento de um mamifero

das pequenas saídas, saídas curtas...
conversas disparatadas que ajudam a despertar pela manhã,
como cafeína intelectual, pelo menos não faz tão mal...
de vez em quando, para quebrar a rotina matinal
iamos por acasos, ou eventos semi-combinados/ encontrados...
a caminho do trabalho, do emprego... do "vicio laboral"...
vicio, nem que seja pelas drogas que tomamos para iniciar o dia...

por vezes acordamos de mau humor,
outras demasiado despertos,
flutuamos disposições, despejamos frustrações...

nada que não faça parte do dia-a-dia...
queixinhas tipicas do tuga,
por vezes até as mais banais...
se nao as fizermos, retraimos e acumulamos...
até um dia em que explodimos...

podemos sentir-nos isolados,
aquele tipico "é sempre a mesma coisa", "nunca mais aprendem"
"as pessoas são tão parvas", ou "só querem saber do próprio umbigo"
tantas outras...
parece que só nós, eu, eu, eu , eu, tu, ele, todos,
os únicos sabedores e detentores da razão, da boa ética, etc etc etc

das "coisas" pequenas, dos eventos do dia-a-dia,
dos empurrões uns para os outros...
também das boas, e magnificas visões do olhar

pois bem...
tudo nasceu como uma pequena conversa de bar,
ooops... de esplanada...,
de um reencontro de dois amigos, há muito que não se viam,
de mentalidade distinta, um fala, outro rebate...
outro fala, um rebate...

tudo cresceu mais um pouco,
despertar matinal, viagens atè à margem,
companhia que ajuda a quebrar as ondas do dia,
às tantas diziamos sempre mal dos outros,
os gozos normais para nos sentirmos melhor
"cascar" no próximo é sempre bom...
mas sempre dentro do respeito #)

1 comentário:

Sandra Pereira disse...

E como no meio do tudo, saber pouco, ou nada saber...
"Um saber nada de nada" - Para: um de tudo um pouco, conhecer!

Assim são ou foram os nossos périplos do barreiro, pelo barreiro e para o barreiro!!

hmmmmmm....